Minhas divagações

Dizem que 'escrever e coçar é só começar', então vamos lá!
Criei este espaço para compartilhar um pouco as minhas reflexões sobre a vida.
Fique a vontade para interagir comigo. Bjs

terça-feira, 30 de agosto de 2011

FELIZ ANIVERSÁRIO!!

Ao meu anjo de olhos cor de mel

33 bênçãos divinas no dia de hoje
33 músicas levadas pelo vento
33 poemas escritos nas nuvens do céu
33 lembranças da nossa amizade
33 sorrisos de suas crianças
33 abraços de seus mais queridos
33 flores coloridas no jardim da vida
33 experiências inesquecíveis
33 bons amigos conquistados
33 sonhos a serem conquistados nos próximos 33 anos

33 coisas simples da vida: 

saúde, paz, amor,

flores, chocolate, livros

violão, praia, amigos

marido, filhos, família

Deus, fé, partilha

Alegrias, trabalho, fartura

Bênçãos, força, otimismo

Viagens, lembranças, abrigo

Natureza, inspiração, idéias

Inteligência, sabedoria, respeito

Atenção, carinho, cuidado.


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

QUEM É VOCÊ?


As pessoas grandes adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, elas jamais se informam do essencial. Não perguntam nunca: “Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que coleciona borboletas?” Mas perguntam: “Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?” Somente então é que elas julgam conhecê-lo. Se dizemos às pessoas grandes: “Vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no telhado…” elas não conseguem, de modo nenhum, fazer uma idéia da casa. É preciso dizer-lhes: “Vi uma casa de seiscentos contos”. Então elas exclamam: “Que beleza!”
 
"Só se vê bem com o coração, 
o essencial é invisível aos olhos"
 
Antoine de Saint-Exupéry in O Pequeno Príncipe

domingo, 21 de agosto de 2011

O QUE DITA O CORAÇÃO


O dia termina...
E a gente tentando fazer rima
O coração dita as palavras
Que estão embaralhadas
O pensamento tenta organizá-las
Mas o vento insiste em espalhá-las.
A noite traz o silêncio
Deu branco e tudo ficou mudo.
Não há coisa melhor nesse mundo
Que a paz de espírito!
De repente um grito
Ecoa na alma
O coração pede calma
Não se preocupe com o acordo
As emoções nos tiram do trilho
E devolvem aos olhos o brilho.

POEMA A DUAS MÃOS...

QUISERA...


Quisera saber o que é a verdade...
Onde ela mora, como se identifica.
Quisera saber o que se passa no coração...
Como é o amor e o que faz com o que sente.
Quisera saber se a dor incomoda...
Se dói mais forte na alma ou no peito.
Quisera saber mais sobre a felicidade...
É alicerçada na fé ou edificada nos momentos.
Quisera poder enxergar a paz...
É abstrata demais ou utópica.
Quisera ter a resposta certa a todas as dúvidas...


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

QUASE



Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase. 
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

(Autoria atribuída a Luís Fernando Veríssimo, mas que ele mesmo diz ser de Sarah Westphal Batista da Silva, em sua coluna do dia 31 de março de 2005 do jornal O Globo)

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