Minhas divagações

Dizem que 'escrever e coçar é só começar', então vamos lá!
Criei este espaço para compartilhar um pouco as minhas reflexões sobre a vida.
Fique a vontade para interagir comigo. Bjs

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

6º dia - Realização


Nunca pensei profundamente sobre a realização, mas a palavra me remete à materialização de sonhos. Então não dá para falar de realização sem falar dos sonhos.
Sonhos materiais: como todos humanos, sempre tive os meus. Quando criança, queria ter uma bicicleta, e meus pais nunca me deram. Aprendi e andei nas bicicletas dos meus primos. Descobri a paixão pela música; queria aprender a tocar violão. Meus pais não compraram para mim. Peguei emprestado com um hoje, com outro amanhã, fiz aulas aqui e ali e assim mesmo aprendi. Nunca quis ser rica, ter mundos e fundos não. E o que quis materialmente, hoje tenho.
Depois que comecei a trabalhar, assim que me formei, aos poucos fui comprando as coisas que sonhava ter: comprei meu primeiro violão usado e assim foi com a bicicleta também.
Meus pais sempre me deram o essencial para viver: educação, casa, comida, roupa, remédios, princípios e valores. E me ensinaram a buscar, a trabalhar, a lutar e ir atrás das coisas que queria. Não me deram em nenhum momento o peixe. Ensinaram-me a pescá-lo.
Tive outros sonhos também. Como toda adolescente, sonhei encontrar o príncipe encantado e com ele me casar. Tenho uma tia que diz que estou esperando o príncipe chegar montado em um cavalo branco até hoje... rsrs.
Sempre realizo ou tento realizar as coisas as quais me proponho a fazer, se Deus me permite. 
Quis fazer faculdade, a primeira foi a que podia fazer no momento. A segunda foi uma realização/orgulho pessoal e agora cursando a terceira, essa sim era, o que eu posso chamar, o meu sonho.
Realizei e tenho sim e outros sonhos a realizar. Serão realizados? Não sei. Aliás, nada sei. Apenas quero lembrar o que está escrito nas Sagradas Escrituras:

Tudo tem seu tempo, há um momento oportuno
para cada empreendimento debaixo do céu:
Tempo de nascer,e tempo de morrer;
tempo de plantar, e tempo de colher a planta.
Tempo de matar, e tempo de sarar;
tempo de destruir, e tempo de construir.
Tempo de chorar, e tempo de rir;
tempo de gemer, e tempo de dançar.
Tempo de atirar pedras, e tempo de ajuntá-las;
tempo de abraçar, e tempo de se separar.
Tempo de buscar, e tempo de perder;
tempo de guardar, e tempo de jogar fora.
Tempo de rasgar, e tempo de costurar;
tempo de calar, e tempo de falar.
Tempo de amar, e tempo de odiar;
tempo de guerra, e tempo de paz.

domingo, 29 de agosto de 2010

5º dia - Choro


Um dos meus anjos tornou-se mãe há pouco tempo e fui visitá-la na semana passada. Houve um momento em que o bebê chorou ao acordar e eu fui pegá-lo. Balancei, pus chupeta, enrolei melhor os seus panos e nada de parar. Quando vi que não ia dar conta, entreguei à mãe.
Como é difícil compreender o choro de um bebê! Será fome, frio, dor, xixi, cocô? Como descobrir o que lhe incomoda? E como incomoda o seu choro, pelo fato de não saber identificar a razão.
Sei que minha irmã, quando criança chorou muito. Minha mãe não diz, mas acho que eu nunca fui muito chorona não. Já um pouquinho maior, lembro-me da primeira vez que fui tomar injeção. Chegamos ao posto de saúde e a cena me incomodou. Havia crianças chorando no corredor, outras que saiam de uma determinada sala também choravam e eu não conseguia entender o porquê. Sabia que eu estava ali para tomar uma simples vacina. Quando chegou a minha vez eu comecei a chorar também, mas não era de medo. Era para não ser diferente. Todas choravam, então me senti na obrigação de chorar também. Lembro-me que minha mãe disse que não era nada para ter medo, que era igual uma formiguinha mordendo na gente. E assim foi. Na hora em que a agulha entrou em meu braço, eu parei de chorar e pensei: “É isso? E porque esses meninos choram tanto? Molezas!!” E saí da sala com um baita de um sorriso orgulhoso, pois não achei nada demais tomar a tal vacina.
E assim cresci, encarando a vida com muita seriedade, sem dar espaço para o choro. Na verdade, poucas coisas me fizeram chorar.
Quando meu avô materno faleceu, minha irmã, depois do enterro me fez a seguinte cobrança: “Você não chorou.” Senti como se ela dissesse: ‘você não sofreu com a morte do vovô’. Sofri sim, e muito. Foi a primeira vez na minha vida que tive que encarar a morte de alguém tão querido e próximo. Fiquei muito mal por não ter conseguido chorar. No entanto, chorei tudo um tempo depois com a morte da avó, mãe de minha mãe. Não tanto pela perda dela, mas pela dor e tristeza de minha mãe. Coloquei-me no lugar dela...
Depois disso tiveram algumas poucas ocasiões em que fui acometida por um copioso choro. Minha formatura na faculdade foi uma delas. Só que não foi por emoção, foi por frustração. Outras frustrações me fizeram chorar também, por aí ao longo desses trinta e poucos anos de vida.
Não últimos anos o choro não é tão raro mais. Tem me visitado em muitos momentos. Não gosto que outras pessoas me vejam chorando. Sou do tipo ‘durona’ mesmo, mas choro. Escondida, choro à beça. Choro vendo filme; choro lendo livro; choro vendo amigo sofrer, choro vendo amigo feliz; choro em casamento, em celebrações, em cultos, em datas especiais, em aniversários. Choro ao observar um pôr-do-sol, choro ao ouvir uma música, choro de saudade. Choro muitas vezes sem motivo aparente.
Sem saber a razão, termino de escrever esse texto chorando copiosamente...



sábado, 28 de agosto de 2010

4º dia - Riso


À primeira vista, não sou uma pessoa simpática e há quem me olhe e veja uma pessoa séria, com cara brava, ‘esquentada’ como dizia uma amiga minha, e até mesmo triste, como vê uma outra amiga. Sou uma pessoa tímida ( apesar de muitos não concordarem), que gosta de ficar na minha e que não faz questão de ser notada.
Para aqueles que me conhecem de perto, sou outra pessoa: boba, ‘palhaça’ como diria um dos meus anjos, divertida, que gosta de contar histórias, mesmo não conseguindo guardar os detalhes das suas próprias histórias.
Históoooriasss!!
Li em algum lugar que só se vive bem, ou viveu bem quem tem histórias para contar. Quando eu era criança, eu nunca gostei que ninguém risse de mim, seja lá por qual motivo fosse. Eu sempre gostei de criar meus próprios brinquedos, fazer coisas diferentes. Nunca gostei de bonecas; gostava de instrumentos musicais, de relógios. Tanto é que sempre tinha um relógio desenhado de caneta no meu braço. Lembro-me de que certa vez fiz um relógio com o fundo de um copinho redondo de iogurte e barbante como pulseira. Estava ‘toda-toda’ com meu reloginho no braço e resolvi ir à casa da minha avó. Havia alguns parentes lá e fui cumprimentá-los, quando uma tia minha, muito observadora, viu em meu braço o relógio, não deixou passar por menos. Esboçou aquele sorriso de adulto quando quer tirar um sarro de criança e disse: “Hummm... gente, quem tem relógio aí? Que horas são?”
Logo percebi que ela estava querendo me zuar; trunfei a cara, enfezadíssima e saí de perto rapidamente. Fiquei tão ‘esquentada’ que corri para debaixo do assoalho da casa da minha avó; arranquei o relógio do braço na hora e joguei fora. Permaneci lá escondida por um bom tempo e depois voltei a dar as caras. A tal tia aproximou-se e quis retratar-se comigo, mas depois que eu me enfezo com alguém, sai de baixo! Demoro um bom tempo para voltar ao normal.
Só que o bom tempo de criança é sempre logo depois. Criança não guarda mágoa. Não sei por que não me esqueci desse episódio, não tenho raiva dessa tia. Acho que me lembro dele, por conta do relógio. (risos) E porque a gente tem que ter histórias para contar.
Essa lembrança me inspirou hoje, para escrever, porque mais cedo, fui convidada para contar histórias num aniversário de uma menina e, por mais tímida que eu seja e ninguém acredita, quando estou no meio de crianças, não tenho receio algum de contar histórias para elas, de fazê-las rir, de rir junto com elas, de tornar-me criança com elas. Como é prazeroso, vê-las rirem das caras e bocas que faço mudando as vozes dos personagens, ao fazer a cara de choro de um, de assustado de outro, de rolar no chão, tremer, roncar... Elas morrendo de rir, entram nas histórias e se deliciam na fantasia. Isso é maravilhoso. Não há coisa mais gostosa que riso de criança. Eu amoooo!!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

3º dia - FELICIDADE


Felicidade é uma palavra muito pronunciada, escrita e desejada nos cartões: de aniversário, de natal, de formatura, de homenagens especiais dedicadas a alguém. Sei que muitos me felicitarão no meu próximo aniversário, desejando-a como sendo algo que eu possa alcançar.
Às vezes costumo dizer que gostaria de fazer mais aniversários durante o ano; que essa data fosse repetida mais vezes, pois nesse dia as pessoas nos tratam com mais carinho, com mais atenção. Recebemos beijos e abraços de várias pessoas, das mais chegadas às mais estranhas. Aqueles que nunca te enviam nada no Orkut, resolvem deixar um recadinho, nem que seja um simples ‘parabéns e ...’, acompanhado da tal ‘felicidade’. Muitos sequer sabem ou imaginam o que seja a felicidade para mim, portanto vou parafrasear o autor de um texto sobre a felicidade, desconhecido por mim, dizendo: 
se tudo na vida é relativo, relativa também é a idéia que cada um faz da felicidade.

Para uns, felicidade é/Dinheiro no bolso,
Cerveja na geladeira,/Roupa nova no armário.

Para outros, a felicidade/Representa o sucesso,/A carreira brilhante,
O simples fato de se achar importante
Ainda que, na verdade, as coisas não sejam bem assim.

Para outros tantos,/Ser feliz é conhecer o mundo,
Ter um conhecimento profundo/Das coisas da Terra e do Ar.

Mas, para mim, ser feliz é diferente.
Ser feliz é ser gente,/É ter vida,
Que como dizia o poeta:/"É bonita, é bonita e é bonita..."

Felicidade é a família reunida,/É viver sem chegada, sem partida,
É sonhar, é chorar, é sorrir...

Felicidade é viver cercado de amor,/É plantar amizade, é o calor
Do abraço daquele amigo/Que, mesmo distante,
Lembrou de dizer: "Alô"!

(...)
Ser feliz é ver todo dia/Um sorriso de criança.
É a música, é a dança,/É a paz, é o prazer
De descobrir a cada dia/Que a vida se inicia novamente,
A cada amanhecer.

Ser feliz é ter violetas na janela,/É chá de maçã com canela,
E pipoca na panela,/É um CD bem mela-mela,
Para esquentar o coração.

Ser feliz é curtir sol radiante,/Frio aconchegante,
Chuvinha ou temporal./Ser feliz é enxergar o outro
E, sabe se lá, quantos outros, que cruzam nossa estrada.

Ser feliz é fazer da vida/Uma grande aventura,
A maior loucura,/Um enorme prazer.

Ser feliz é ser amigo
Mas, antes de tudo, é ter amigos,
Maravilhosos,/Exatamente assim:
Como vocês!”

Dedico a todos os meus amigos, aos meus anjos, à minha família e ao meu Deus Amigo, que são a razão da minha vida e me proporcionam diariamente pequenos prazeres que somados completam a minha felicidade!

Ps.: Já postei aqui no blog um poema sobre “Duas dúzias de coisas que me deixam feliz”
http://re-vidalida.blogspot.com/2010_05_01_archive.html

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

2º dia - AVENTURA


Não sou do tipo aventureira, mas gosto de uma boa aventura. E o que pode ser uma aventura para mim, pode não ser para você. Gosto de fazer coisas diferentes, coisas que saiam da rotina, coisas que me desafiem, coisas que ajudem a superar meus medos...
Gosto de aproveitar as oportunidades, de enfrentar as adversidades, pois elas só dão mais sabor aos desafios, aos sonhos, as aventuras especificamente, como aqui no caso.
Tudo que se refere à natureza me encanta: um pássaro voando, uma árvore florida, um rio de águas límpidas, a lua crescendo lentamente, um céu salpicado de estrelas, um pôr-do-sol... Ah! Como me encanta esse último!
Todo esse prazer de está em contato com a natureza e poder apreciá-la, fizeram-me certa vez, aceitar prontamente um convite para subir até o Pico da Bandeira. Não pensei no frio, no cansaço, na altitude, em nada que pudesse me fazer desistir. Apeguei-me no prazer da aventura, de fazer algo diferente que me proporcionaria como presente, apreciar o nascer do sol, no ponto mais alto do meu estado e terceiro ponto mais alto do meu país.
Lá fomos nós, um grupo de 15 pessoas, entre elas apenas 3 mulheres [uma delas eu]. Uma linda lua cheia nos acompanhou durante boa parte da subida e nem precisamos acionar nossas lanternas. Como não fomos para acampar, iniciamos a subida um pouco mais tarde para que não precisássemos ficar muito tempo em um dos pontos de parada. Mesmo assim, lá pelas 2horas da manhã, chegamos ao acampamento e lá tivemos que esperar por longas duas horas. Para nos aquecermos, aumentamos os agalhasos, tomamos chocolate quente que um ou outro levou e nos achegamos mais próximos, enquanto papeávamos.
Depois disso retomamos a subida no mesmo ritmo e mais pessoas de outros grupos fizeram o mesmo. Tão logo pegamos a trilha, uma densa neblina atrapalhou a nossa visão. Agora sim, cada um acionou a sua lanterna. Ao longe alguém chamou a atenção para alguns relâmpagos, mas estavam tão distantes que ninguém se afligiu, inclusive eu, que não gosto nenhum um pouco.
Entretanto, o inesperado aconteceu, em menos de uma hora, fomos surpreendidos por uma forte ventania, acompanhada de raios que anunciavam a tempestade, a qual estava prestes a chegar. Paramos um pouco e tentamos nos preparar para a chuva. Não sei por que dentro de minha mochila tinha uma sobrinha e me apeguei a ela para me proteger um pouco. Na verdade, não estava nem aí se ia me molhar ou não. Minha preocupação maior era os raios. Eu sempre tive muito, muito, muito medo de relâmpagos.
Quando era criança, minha mãe nos acordava, eu e minha irmã, em noites de tempestades, para nos esconder debaixo da mesa. Não sei, mas quando criança, a dimensão do que acontece conosco, parece ser muito maior, parece-me que assim também eram as tempestades: assustadoras; os raios horríveis; portanto, temíveis!
E durante todos esses anos de minha vida, nunca imaginei vivenciar uma situação, onde eu estaria num lugar longe de casa, da minha família, de tudo que me dá segurança tendo que enfrentar algo que me dá tamanho pavor: tempestade, ventania, chuva, raios, trovões.
Estávamos a menos de uma hora do cume, quando ela nos pegou e nada pudemos fazer, a não ser rezar. Foi em Deus que me apeguei naquele momento. Era um raio em cima do outro, em cima de nós;  muito vento; muita chuva.  Minha sombrinha não parava aberta, a todo momento era revirada pelo vento. Tivemos que voltar no mesmo instante em que começou a chover, pois molhados lá em cima, não resistiríamos e também não veríamos o grande espetáculo ao amanhecer: o nascer do sol.
O momento mais crítico e para mim mais marcante nessa volta foi, encontrar a trilha correta em meio a enxurrada, equilibrar para não cair, pois também não conseguíamos ver onde pisar com segurança, devido as muitas pedras. E nessa hora o grupo se ajuntou ainda mais, um se preocupava em cuidar do outro. Um colega estava com uma filmadora pesada, tropeçou, quase se machucou. Meu receio era exatamente esse, se alguém se machucasse gravemente naquela trilha, seria muito difícil a locomoção, o resgate, o socorro, então tivemos que redobrar a atenção, o cuidado. Toda essa tensão, essa preocupação um com outro, o cuidado com os outros, a ajuda recebida e retribuída naqueles instantes e meu apego ao Papai do Céu que nos guiava, me fizeram esquecer o medo, superar o cansaço e encontrar forças para voltar em um pouco mais de duas horas, um percurso que havíamos feito durante aquela longa noite fria.
A tristeza e decepção eram visíveis em todos nós ao amanhecer, quando chegamos ao carro para retornar à nossa cidade. O cansaço era tamanho, que durante o percurso, sequer conversamos, todos dormimos. Muitos disseram que mesmo não tendo atingido o objetivo do passeio, não mais retornariam àquele lugar.
O mais interessante é que essas mesmas pessoas estavam no ano seguinte vivenciando a mesma aventura, inclusive eu. Só que dessa vez fomos agraciados com um lindo, indescritível espetáculo da natureza: um belo nascer do sol!!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

1º dia - Inspiração: aniversário


Uma amiga minha adora escrever e, por conta disso, tem também um blog. Assim como ela, eu também tenho um blog, (ops, tenho mais três...), esse onde está publicado esse texto e mais outros textos que volta e meia eu escrevo.
Gosto de escrever, mas não escrevo com tanta frequência quanto essa amiga. Confesso que às vezes fico até com uma certa inveja “gostosa” (como diria uma outra amiga), pois não tenho tamanha inspiração, quanto ela para escrever e por isso, posto bem menos textos.
No próximo mês ela faz aniversário e está escrevendo uma série de textos, especialmente sobre sua pessoa e posta-os nos dias que antecedem o número de velas que apagará na próxima primavera, literalmente.
Gostei da idéia, mas não há tempo para fazer isso. Então vou fazer algo parecido: propus-me a escrever nos próximos sete dias que antecedem o meu aniversário. E, para ajudar na inspiração, a cada dia, falarei algo sobre um tema, relacionando-o à minha pessoa.
Escolhi escrever com antecedência de sete dias, por causa da simbologia desse número. Não sou ligada à numerologia. Porém gosto do número 7. Ele não é o meu número da sorte, mas dizem, segundo a Bíblia, que 7 é o número da perfeição. Eu sou do signo de virgem e dizem que a maior característica dos virginianos é a perfeição. (também não sou ligada à astrologia, mas há algumas coincidências... rs)
Sendo assim, nós próximos seis (hoje foi o primeiro) dias, vou escrever sobre:
Dia 26 – Aventura
Dia 27 – Felicidade
Dia 28 – Riso
Dia 29 – Choro
Dia 30 – Realização
Dia 31 – Sonho

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Uma história que me tocou...

Outro dia, recebi de uma amiga, por e-mail, esta história. Achei muito bela e quero compartilhar por aqui com aqueles que ainda não a conheçam: 
DOIS CAVALOS
Na estrada de minha casa há um pasto. Dois cavalos vivem lá.

De longe, parecem cavalos como os outros cavalos, mas, quando se olha bem, percebe-se que um deles é cego. Contudo, o dono não se desfez dele e arrumou-lhe um amigo - um cavalo mais jovem.

Isso já é de se admirar.

Se você ficar observando, ouvirá um sino.
Procurando de onde vem o som, você verá que há um pequeno sino no pescoço do cavalo menor. Assim, o cavalo cego sabe onde está seu companheiro e vai até ele.

Ambos passam os dias comendo e no final do dia o cavalo cego segue o companheiro até o estábulo. E você percebe que o cavalo com o sino está sempre olhando se o outro o acompanha e, às vezes, pára para que o outro possa alcançá-lo. E o cavalo cego guia-se pelo som do sino, confiante que o outro o está levando para o caminho certo.

Como o dono desses dois cavalos, Deus não se desfaz de nós só porque não somos perfeitos, ou porque temos problemas ou desafios. Ele cuida de nós e faz com que outras pessoas venham em nosso auxílio quando precisamos.

Algumas vezes somos o cavalo cego guiado pelo som do sino daqueles que Deus coloca em nossas vidas. Outras vezes, somos o cavalo que guia, ajudando outros a encontrar seu caminho.

E assim são os bons amigos. Você não precisa vê-los, mas eles estão lá.

Ouça o meu sino. Eu também ouvirei o seu...

(Autor Desconhecido)

Ps. Presente de Fê, muito obrigada!!