Minhas divagações

Dizem que 'escrever e coçar é só começar', então vamos lá!
Criei este espaço para compartilhar um pouco as minhas reflexões sobre a vida.
Fique a vontade para interagir comigo. Bjs

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

CHORO DE DEUS


Chove lá fora...
Chove muito, chove copiosamente, chove forte!
Adoro chuva, sinal de bênçãos e promessa de dias melhores.
Hoje a chuva me preocupa. Não venta, não troveja, não tem granizo. Apenas cai torrencialmente.
Parece-me o choro de Deus. Choro triste; lamento insistente; choro copioso e dolorido. O homem fere a Sua criação. O homem agride irracionalmente a mãe natureza. Hoje ela responde, ela reclama, ela revolta-se.
A chuva forte de uma noite inunda o rio que não tem por onde passar. Suas margens estão tomadas pelas construções humanas. A enchente alaga tudo por onde passa.
Não consigo dormir. Lembro-me da Arca a ser construída. Lembro-me de Noé. Lembro-me do Dilúvio... Lembro-me da Aliança de Deus: “nunca mais destruirei todos os seres vivos, como fiz!”
Quando vejo a humanidade sofrendo por causa das fortes chuvas, do calor, das nevascas, dos vendavais, dos maremotos, dos terremotos; quando vejo toda essa manifestação de desordem dos fenômenos naturais, atenho-me à necessidade urgente de mudança no comportamento humano.
Deus não destruirá o mundo, mas o homem caminha para a autodestruição e ainda culpará o Criador por isso.
Fala-se em mudança com relação ao meio ambiente, preservação da natureza: fauna e flora e tudo mais. A urgência maior está na preservação da espécie humana. 
PrecisaMOS mudar o mundo, começando a mudar o coração humano. A partir do momento em que cuidarMOS melhor dos nossos semelhantes, a começar pela família, tereMOS homens melhores e assim poderão cuidar melhor do mundo em que viveMOS.
Se forMOS pais exemplares, professores exemplares, líderes exemplares, formareMOS filhos exemplares, alunos exemplares, cidadãos exemplares; elegereMOS políticos exemplares; tereMOS  governantes exemplares...
Pessoas exemplares são pessoas que mostraram e ensinaram com suas atitudes, dando exemplo. Jesus, maior exemplo de amor; Madre Tereza, de altruísmo; Gandhi, de paz; e assim muitos outros.
O mundo precisa de exemplos hoje, agora, urgente. Gente que plante árvores, que economize mais em vez de só consumir, que não jogue lixo no chão, que apague as luzes, que feche as torneiras, que divida o pão, que ame mais o irmão. Gente que não fure o sinal, que não roube na balança do supermercado, que atenda bem o paciente, que não fure a fila. Gente que não maltrate os animais, que cuide dos idosos, que não abandone os filhos, que não engravide precocemente, que não perca a infância, que não cresça sem valores e princípios. Gente que saiba ser gente. Gente humana com coração divino.
É preciso cuidar do homem urgente! O mundo será melhor, quando houver o resgate do divino que está se perdendo a cada dia na essência humana. Divino concretizado nas atitudes de respeito ao próximo, de cuidado com o que é seu e do outro, de compaixão com os menos abastecidos, de doação sem esperar em troca, de amor no seu mais prático sentido: altruísmo – desambição, desapego, desprendimento, desinteresse, devotamento, renúncia, beneficência...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

"Então é Natal..."

Sempre que duas pessoas se perdoam mutuamente,
é Natal.
Sempre que mostramos compreensão
para com nossos filhos,
é Natal.
Sempre que ajudamos alguém,
é Natal.
Sempre que alguém decide viver honestamente,
é Natal.
Sempre que nasce uma criança,
é Natal.
Sempre que experimentamos dar à nossa
vida um novo sentido,
é Natal.
Sempre que enxergamos com os olhos do "coração",
e com um sorriso nos lábios,
é Natal.

["Então é Natal..."]

Pois nasceu o Amor!
Pois nasceu a Paz!
Pois nasceu a Justiça!
Pois nasceu a Esperança!
Pois nasceu a Alegria!
Pois nasceu Cristo, Nosso Senhor!

(Mensagem recebida de uma amiga por e-mail, desconheço autoria)

Feliz Natal a todos que passaram por aqui e estiveram comigo em 2010.
O meu abraço carinhoso...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

MANIAS




Tenho “manias”. Aliás, quem não as tem? Tenho mania de ler jornal e revistas de trás para frente, tenho mania de colocar a caixinha de chicletes Clorets na ponta do dedo indicador, tenho mania de pressionar os dedos na testa quando estou nervosa. Tenho também mania de ler outdoor, placas, cartazes; enfim, tudo que vejo leio.
E falando em mania, virou mania colocar adesivos em carros com declarações de amor, homenagens a pessoas queridas, frases com duplo sentido, etc.
Fiquei irada quando li uma frase que dizia o seguinte: “Bobo é assim, tudo que vê, lê.” No mínimo, o idiota que inventou essa, não gosta de ler. Não pensei isso, porque sou professora de Português, penso que é total falta de cultura quem gosta de frases deste tipo.
Gosto de ler realmente, mas às vezes detalhes importantes são despercebidos por mim. Veja só: mulheres têm fama de ter mania de comprar. Eu sou exceção. Detesto comprar, mas como uma boa brasileira que sou, gosto de aproveitar promoções. Havia uma superpromoção de calçados em uma loja de minha cidade. Soube porque passei perto da vitrine e li o cartaz. Entrei com uma amiga, dei uma olhada rápida, estava com pressa não pude experimentar. Dois dias depois, lembrei-me da promoção. Ao sair do trabalho à tarde, resolvi dar uma passada na loja novamente. Os preços estavam atraentes, por conta disso não havia muitas opções de escolha no meu número, mas algo dentro de mim dizia que eu tinha que aproveitar o preço. Olhei, perguntei a atendente, insisti, até que ela encontrou uma sandália que serviu. Experimentei apenas o pé direito, olhei, não gostei muito do modelo, mas o preço era atraente. Não era bem a cor que eu gosto, mas o preço era atraente. Era um número menor que o meu, mas serviu e o preço era atraente. No fim, o preço, digo, a moça me convenceu a ficar com as sandálias.
Mais tarde, aliás, outra mania que tenho: experimentar várias vezes e andar dentro de casa com um calçado novo antes de usá-lo pela primeira vez; resolvi então experimentar o par de sandálias. Calcei o pé direito, tudo certo. Quando coloquei o pé esquerdo, já foi mais difícil. Entrou, entretanto ficou apertando o dedo mindinho. Não seria possível usar meu novo par de sandálias...
Não me chateei, pois ao sair da loja vi que tinha outros artigos em promoção e decidi que iria trocar as sandálias. No outro dia lá cheguei com a intenção de trocá-las por uma blusa. Mal comecei o meu discurso, a moça me mostrou o cartaz que dizia o seguinte: “não trocamos mercadorias da promoção.” Fui para casa arrasada e algo dentro de mim dizia o seguinte: “Bobo é assim, o preço é atraente, compra!”