Minhas divagações

Dizem que 'escrever e coçar é só começar', então vamos lá!
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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Resenha de abril

Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Marquez

Há uns seis anos, trabalhei em uma escola, onde ‘num belo dia’ encontrei ‘perdida’ num armário uma coleção de livros azuis de capa dura. Fui apresentada a ela por uma amiga que disse: “São livros do Gabriel Garcia Marquez, ele é ótimo!” Ela falou tão bem sobre o autor e disse que qualquer um dos livros dele, que eu escolhesse, iria gostar. Confesso que escolhi um dos mais finos, que tinha um título curioso para mim: “O Relato de um Náufrago”. Gostei muito! A linguagem é gostosa, a história é interessante, o estilo do autor é envolvente. Infelizmente não pude, na ocasião, ler outros livros da coleção.
Somente agora que o desafio literário de 2010 nos propôs a escolha de um livro de autor latino-americano, pude novamente incluir na minha lista, outro livro do Garcia Marquez e por indicação de outra amiga (Patrícia), li “Cem anos de solidão”.  Ao contrário de outros livros, não sabia de nada a seu respeito.
Ainda não sei o que dizer exatamente sobre a obra lida. Apenas que a achei fascinante. A forma como o autor escreve é envolvente, transporta o leitor para a história. Há poucos diálogos ao longo da narrativa e mesmo assim a história flui de maneira bem natural e simples.
Macondo é o ‘palco’ de vários acontecimentos ao longo dos ‘cem anos’ de história dos Buendía. Uma história complexa contada por Garcia de uma forma espetacular, cheia de simbolismos e tramas dos mais variados possíveis: guerra, loucura, misticismo, romance, amizade, progresso, perdas...
Dizem que “de médico e louco todo mundo tem um pouco”, lembrei-me bastante dessa frase ao longo da leitura do livro que tem como protagonista, não uma personagem e sim toda uma família, e que família: os Buendía, uma família de loucos! Definição dada por Úrsula – a matriarca da família, a única a manter-se sana e sensível a todos os acontecimentos e tempestividades da casa até seus últimos dias de vida. A firmeza de Úrsula diante das loucuras do marido e filhos, sua força e coragem nos momentos de angústia e dor, sua capacidade de domínio e estabilidade nas adversidades da vida me fizeram admirá-la e lançar sobre ela um olhar especial.
A história é tão cheia de emaranhados que não se pode e nem se deve destacar um episódio, uma personagem. Ela foi escrita não para ser contada por quem a ler, mas para repercutir a sua leitura. Vale a pena ser lida, relida, degustada pelos leitores. Eu recomendo!

5 comentários:

  1. Deu vontade ler também... eu comecei esse livro, mas não terminei.. TDA..hahaaa... ah, e ali em cima ... indicação de outra amiga (Patrícia)... aí vc coloca o nome dela né... apresentada a ela por uma amiga (??) o meu não .. aham.. deixa vc...rs

    Adorei!
    Bj

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  2. Ops... foi mal!! rsrsrs
    Pode deixar, ainda em tempo vou acrescentar:

    PESSOAL, A AMIGA QUE ME APRESENTOU AO GABRIEL FOI A GRÊ!

    Só quis me 'vingar' dela por não aceitar o convite de participar do Desafio Literário com a gente, então não citei seu nome na resenha... kkkkkkkkkkkk

    Bjão, amiga

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  3. Adoro esse livro! Também acho difícil de ser contada, é para ser lida!

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  4. Realmente esse protagonismo familiar excerce um fascínio sobre quem lê. Para mim, a leitura desse livro foi uma experiência inesquecível. Òtima escolha!

    Bjs

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  5. Olha, cada dia que passa vejo como aprendemos com nossos alunos, tanto quanto ensinamos. Qual foi mesma a lição que a "Senhora Dona Professora Letrada de Literatura" aprendeu mesmo com seus aluninhos Paulão, Téo e cia ltda?

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