Minhas divagações

Dizem que 'escrever e coçar é só começar', então vamos lá!
Criei este espaço para compartilhar um pouco as minhas reflexões sobre a vida.
Fique a vontade para interagir comigo. Bjs

terça-feira, 26 de julho de 2011

Basta...

Uma música para soar na alma o que toca o coração
Uma imagem para gravar nos olhos as lembranças
Um poema para passar a limpo os sentimentos
Um sonho para materializar os desejos
Uma lágrima para transbordar a dor
Um toque para mostrar a sintonia
Um olhar para provar o amor.

DECRETO PESSOAL

"Não quero beijos que não me excitam
  Não quero abraços que não me aquecem
  Não quero olhos que não me fitam
  Não quero amores que aparecem
  Que me envolvem e depois me esquecem..."
(MÚSICA:  Havia um jardim - Ataíde e Alexandre)

segunda-feira, 4 de julho de 2011

LIÇÕES DO POVO JAPONÊS

Nos recentes terremotos e tsunami que atingiram a costa nordeste do Japão em 11/03/2011:
 
1 - A CALMA
Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que havia perdido tudo. A tristeza por si só já bastava.
2 - A DIGNIDADE
Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo.
3 - A HABILIDADE
Arquitetos fantásticos, por exemplo. Os prédios balançaram, mas a maioria não caiu.
4 - A SOLIDARIEDADE
As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento. Assim todos poderiam comprar alguma coisa.
5 - A ORDEM
Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado nas estradas. Apenas compreensão.
6 - O SACRIFÍCIO
Cinquenta trabalhadores ficaram para bombear água do mar para os reatores da usina de Fukushima. Como poderão ser recompensados já que inevitavelmente irão morrer de câncer?
7 - A TERNURA
Os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos deixados sem qualquer tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos.
8 - O TREINAMENTO
Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado.
9 - A IMPRENSA
Mostraram enorme discrição nos boletins de notícias. Nada de reportagens sensacionalistas com repórteres imbecis. Apenas calmas reportagens dos fatos.
10 - A CONSCIÊNCIA
Quando a energia acabava em uma loja, as pessoas recolocavam as mercadorias nas prateleiras e saiam calmamente.
NENHUM ARRASTÃO PARA ROUBAR O COMÉRCIO.
 
A passagem do tempo para esse povo é uma conquista e não uma perda.
Aprender a viver dignamente é uma das coisas que não dá para deixar para depois.
 
Será coincidência este comportamento num povo que valoriza o papel do Professor/Mestre na sociedade?
É claro que não!

Prof. Ricardo de Melo Germano


"SOBRE ESTAR SÓ"


Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio.

As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos e ncontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre os opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência e pouco romântica, por sinal.

A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também sente u ma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem. O homem é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se adaptar ao mundo que fabricou.

Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem juntos.

Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes pensamos que o outro é nossa alma gêmea e , na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontra das dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.

O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há aconchego o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo...

"A PIOR SOLIDÃO É AQUELA QUE SE SENTE QUANDO ACOMPANHADO"

Flávio Gilkovate – médico psicoterapeuta

domingo, 3 de julho de 2011

BjS2


É saboroso porque é dado com carinho,
Arrepia porque é dado com intensidade,
É quente e gostoso porque é recíproco.

BEIJO



Não é doce e nem salgado, mas é saboroso. 
Não é frio, mas arrepia. 
É quente e muito gostoso! 
Teu beijo tem teu sabor.

sábado, 2 de julho de 2011