terça-feira, 26 de julho de 2011
segunda-feira, 4 de julho de 2011
LIÇÕES DO POVO JAPONÊS
Nos recentes terremotos e tsunami que atingiram a costa nordeste do Japão em 11/03/2011:
1 - A CALMA
Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que havia perdido tudo. A tristeza por si só já bastava.
2 - A DIGNIDADE
Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo.
3 - A HABILIDADE
Arquitetos fantásticos, por exemplo. Os prédios balançaram, mas a maioria não caiu.
4 - A SOLIDARIEDADE
As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento. Assim todos poderiam comprar alguma coisa.
5 - A ORDEM
Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado nas estradas. Apenas compreensão.
6 - O SACRIFÍCIO
Cinquenta trabalhadores ficaram para bombear água do mar para os reatores da usina de Fukushima. Como poderão ser recompensados já que inevitavelmente irão morrer de câncer?
7 - A TERNURA
Os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos deixados sem qualquer tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos.
8 - O TREINAMENTO
Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado.
9 - A IMPRENSA
Mostraram enorme discrição nos boletins de notícias. Nada de reportagens sensacionalistas com repórteres imbecis. Apenas calmas reportagens dos fatos.
10 - A CONSCIÊNCIA
Quando a energia acabava em uma loja, as pessoas recolocavam as mercadorias nas prateleiras e saiam calmamente.
NENHUM ARRASTÃO PARA ROUBAR O COMÉRCIO.
1 - A CALMA
Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que havia perdido tudo. A tristeza por si só já bastava.
2 - A DIGNIDADE
Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo.
3 - A HABILIDADE
Arquitetos fantásticos, por exemplo. Os prédios balançaram, mas a maioria não caiu.
4 - A SOLIDARIEDADE
As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento. Assim todos poderiam comprar alguma coisa.
5 - A ORDEM
Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado nas estradas. Apenas compreensão.
6 - O SACRIFÍCIO
Cinquenta trabalhadores ficaram para bombear água do mar para os reatores da usina de Fukushima. Como poderão ser recompensados já que inevitavelmente irão morrer de câncer?
7 - A TERNURA
Os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos deixados sem qualquer tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos.
8 - O TREINAMENTO
Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado.
9 - A IMPRENSA
Mostraram enorme discrição nos boletins de notícias. Nada de reportagens sensacionalistas com repórteres imbecis. Apenas calmas reportagens dos fatos.
10 - A CONSCIÊNCIA
Quando a energia acabava em uma loja, as pessoas recolocavam as mercadorias nas prateleiras e saiam calmamente.
NENHUM ARRASTÃO PARA ROUBAR O COMÉRCIO.
A passagem do tempo para esse povo é uma conquista e não uma perda.
Aprender a viver dignamente é uma das coisas que não dá para deixar para depois.
Será coincidência este comportamento num povo que valoriza o papel do Professor/Mestre na sociedade?
É claro que não!
Prof. Ricardo de Melo Germano
"SOBRE ESTAR SÓ"
Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio.
As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos e ncontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre os opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência e pouco romântica, por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também sente u ma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem. O homem é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se adaptar ao mundo que fabricou.
Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem juntos.
Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes pensamos que o outro é nossa alma gêmea e , na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontra das dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há aconchego o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo...
"A PIOR SOLIDÃO É AQUELA QUE SE SENTE QUANDO ACOMPANHADO"
Flávio Gilkovate – médico psicoterapeuta
sábado, 2 de julho de 2011
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